quarta-feira, 11 de maio de 2011

Igreja Presbiteriana dos EUA permite ministros homossexuais

DE SÃO PAULO
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A Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos decidiu permitir que gays e lésbicas sejam ordenados ministros ou líderes laicos, tornando-se assim a quarta igreja americana protestante a aceitar sacerdotes homossexuais.

A decisão foi tomada em uma votação ontem, que pôs fim um debate de três décadas lançado por um grupo de religiosos no Estado de Minnesota, segundo o jornal americano "Los Angeles Times".

As igrejas Episcopal, Evangélicas Luteranas e Unida de Cristo já permitiam aos homossexuais servir abertamente como ministros e líderes laicos.

Porém, a decisão permite que as organizações regionais da Igreja Presbiteriana decidam a questão em suas respectivas áreas.

"Este é um momento importante na comunhão cristã", disse Michael Adee, um presbiteriano que dirige uma organização que lutou pela ordenação dos homossexuais

"Alegro-me que os presbiterianos estejam focando no mais importante, fé e caráter, não no estado civil de uma pessoa ou sua orientação sexual", disse ele ao jornal.

O primeiro passo para a decisão ocorreu com a mudança da constituição da Igreja Presbiteriana, aprovada no ano passado pela Assembleia Geral da igreja.

Mas, a mudança precisava ser ratificadas por uma maioria de 173 organizações regionais conhecidas como presbitérios. Essa maioria foi alcançada ontem.

A votação reflete a mudança de atitude dos americanos nos últimos anos, que cada vez mais apoiam a integração de homossexuais em instituições que os vetaram por muitos anos, como a as igrejas e as Forças Armadas.

Linda Fleming, diácona da Igreja Presbiteriana de Know, na Califórnia, disse estar entre os que mudaram de opinião. 'Finalmente decidi aos 63 anos que é inevitável", disse.

Outro exemplo de mudança nas instituições foi a derrubada da lei conhecida como "Don't Ask, Don't Tell" (não pergunte, não diga) que desde 1993 impedia militares homossexuais de revelarem publicamente sua orientação sexual.

Folha

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